Hoje fugi de casa e voltei como sempre
Algumas palavras e atitudes forjadas pelas
lágrimas,
Alguns versos que rolavam com o pranto,
Talvez tenham encantado mais os meus poemas
de sempre.
Quis assistir o meu amor morrer,
Residir
na terceira margem do rio,
Alugar a hora do meio do caminho,
Morar
às beiras da estrada...
Quase sempre a casa cai, dizem...
E isso está virando loucura,
Fugir ou residir nesse redemoinho de
sensações,
É desastre, angústia e tortura.
E
como sou desastrada quando imploro o seu amor
E
angustiada quando prevejo a sua saída
E
torturada quando você foge de casa e não volta.
Busco
você a qualquer preço.
O vazio se enche de mim e eu dele
Recheado de muitas concessões de
migalhas
Aprendo a mendigar amor.
Volte para mim
Porque a melhor coisa que sei fazer
É ser você.
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