quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Migalhas




Hoje fugi de casa e voltei como sempre
Algumas palavras e atitudes forjadas pelas lágrimas,
Alguns versos que rolavam com o pranto,
Talvez tenham encantado mais os meus poemas de sempre.

Quis assistir o meu amor morrer,
Residir na terceira margem do rio,
Alugar a hora do meio do caminho,
Morar às beiras da estrada...

Quase sempre a casa cai, dizem...
E isso está virando loucura,
Fugir ou residir nesse redemoinho de sensações,
É desastre, angústia e tortura.
E como sou desastrada quando imploro o seu amor
E angustiada quando prevejo a sua saída
E torturada quando você foge de casa e não volta.

Busco você a qualquer preço.
O vazio se enche de mim e eu dele
Recheado de muitas concessões de migalhas
Aprendo a mendigar amor.
Volte para mim
Porque a melhor coisa que sei fazer
É ser você.

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