LIBERDADE PRISIONEIRA
Na cegueira outorgada pela mídia
Busco desesperadamente a liberdade
Desejo livrar-me da construção hipnótica
Imposta aos desinformados, aos ingênuos,
Aos acomodados e também aos hipócritas.
Nesse império do eufemismo,
Onde a verdade com roupas de mentiras
Também possui crédito,
Percebo o vender barato das utopias da vida
Vejo maquiar o rosto leproso da sociedade
Acompanho os olhos e a boca do mundo
Sendo costurados pela feitiçaria midiática.
É o alimentar as sombras e se alimentar de sobras
Constato o verbo absolutista: tiranizar.
E nessa inércia das massas
Incrustada na carne social apodrecida,
Clamo por liberdade e só ouço
Mais uma dose diária de insultos e
Gritos antes da próxima derrama.
É o véu da mídia escondedor do senso crítico
É o disfarce mentirador que não me tira a dor
Tecido perfeito para compor o inferno
E encanto ilusório com a visão do paraíso.
Liberto claudicante o meu grito:
Basta de neobovarismo, chega de avatares.
A reificação não é nenhuma metáfora.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Livros no Rio de Janeiro e São Paulo e ALBA
Recebi os livros/coletâneas "Moedas para o Barqueiro" e "Elas escrevem II" de São Paulo e "Crônicas, Cartas e Poesias" do Rio de Janeiro. E para completar já temos mais uma academia - ALBA - Academia de Letras do Brasil. Demais!
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