Hoje quero render homenagens à madrugada
O céu está aberto e a lua escancarada,
Porque as ilusões e as fantasias não têm
dono.
Não
preguei os olhos, insônia absurda...
Rompe-se
o dique do desejo embriagado
E
submerso no seu coração
Quero
encontrar um eco de reciprocidade.
Não
me distanciei ainda de você, dependência absurda...
A
saudade amolece e endurece minhas sensações,
Mesmo guardando você no meu álbum de fotos
Com as suas pegadas e as suas marcas...
Não
despreguei os olhos do retrato, paixão absurda...
E
no represamento desse amar
Um sonho sempre mais revisitado desperta.
Vibrante e intenso prazer...
Não desamei de você, atitude absurda...
Minha língua quer tocar o seu corpo
Não quer esquecer o seu beijo
E a madrugada me beija no seu lugar...
Não esqueci você, amor absurdo...
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