quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

MADRUGADA





Hoje quero render homenagens à madrugada
O céu está aberto e a lua escancarada,
Porque as ilusões e as fantasias não têm dono.

Não preguei os olhos, insônia absurda...

Rompe-se o dique do desejo embriagado
E submerso no seu coração
Quero encontrar um eco de reciprocidade.

Não me distanciei ainda de você, dependência absurda...

A saudade amolece e endurece minhas sensações,
Mesmo guardando você no meu álbum de fotos
Com as suas pegadas e as suas marcas...

Não despreguei os olhos do retrato, paixão absurda...

E no represamento desse amar
Um sonho sempre mais revisitado desperta.
Vibrante e intenso prazer...

Não desamei de você, atitude absurda...

Minha língua quer tocar o seu corpo
Não quer esquecer o seu beijo
E a madrugada me beija no seu lugar...

Não esqueci você, amor absurdo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário