quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

HOJE




  

Hoje vi você... Delírio e êxtase nos meus olhos.
E na meiguice de amar eternamente,
Mais um poema escorrega fácil dos meus dedos.

Subjugada por um amor nunca desistente,
Vivo sofrendo gota a gota a sua ausência.
Sou uma mulher estranhamente apaixonada.


Meu coração se parte nos seus cabelos encaracolados.
Que amor é esse? Que aflora, denuncia, desespera.
Como é difícil vencer os assédios da proibição...

São sentimentos que habitam em mim,
Estranhezas e temores, desenganos e indiferenças,
Onde navegam saudades  e torrentes carícias.


Você, Flor adulta de toques e paixões incontroláveis,
Desperta o êxtase no aperto dos seus braços e no selar do seu corpo,
É perfume do desejo que entorpece minha razão,
É sabor dos seus lábios no meu depósito da paixão.

Mergulho nos prazeres de um amar pulsante como outrora,
E encontro uma lágrima perdida, sem coragem de assumir...
Hoje...



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