Hoje vi você... Delírio e êxtase nos meus olhos.
E na meiguice de amar eternamente,
Mais
um poema escorrega fácil dos meus dedos.
Subjugada por um amor nunca desistente,
Vivo sofrendo gota a gota a sua ausência.
Sou uma mulher estranhamente apaixonada.
Meu coração se parte nos seus cabelos encaracolados.
Que amor é esse? Que aflora, denuncia,
desespera.
Como é
difícil vencer os assédios da proibição...
São sentimentos que habitam em mim,
Estranhezas e temores, desenganos e
indiferenças,
Onde navegam saudades e torrentes carícias.
Você, Flor adulta de toques e paixões
incontroláveis,
Desperta o êxtase no aperto dos seus braços e
no selar do seu corpo,
É perfume do desejo que entorpece minha
razão,
É sabor dos seus lábios no meu
depósito da paixão.
Mergulho nos prazeres de um amar pulsante
como outrora,
E encontro uma lágrima perdida, sem coragem
de assumir...
Hoje...
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