Nos
meus vários disfarces irreconhecíveis
Estou
aqui dentro das brincadeiras com as letras
Do
Menino Imaginário da madrugada azul!
Estou
aqui refazendo as minhas redes
Desaprendido
de rever e de viver o vivido
A
adolescência e a maturidade derretidas
Nessa
louca linguagem do silêncio e do fim
No
disparo do pensar em pensar, repenso...
É
pensar nessa grave consciência para o pensar
E
pensar que com o repensar vem o pesar
O
pesar de ser quase sempre impensante...
Meu
Menino Imaginário da madrugada azul!
Não
penso... Apenas sinto...
E
na metalinguagem dos cheiros:
A
alfazema e o pachouli
A
chuva mitigada goteja
Nosso
Menino Imaginário da madrugada azul!
Força
irresistível e andrógena
Transcende
o corpo e sacia a alma
Amalgama
o sentir e o pensar
Com
direito a beijar os lábios assustados da loucura
É
o Menino Imaginário da madrugada azul!
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