quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

FLOR PERDIDA




Você sempre soube que eu sabia
Dos seus amores volúveis e passageiros
Eu fingia que não sabia...

Contento-me com as sobras
Sustentam o meu previsível dia
No suave compasso dos meus fios brancos.

Fabrico a flor perdida na saudade
O implorar para que você não se esqueça de nós.
Consigo ficar sem o seu corpo, mas
Não consigo ficar sem suas lembranças.

Ouço dizer que você está por perto
Meu pensamento, assim como o tempo, voa...
Penso, digo e repito que o amor fere demais,
Mas ainda não conseguiu matar o que sinto.

É um passado sempre presente, parece eterno
Não há arrependimento nos meus erros parecidos
Não encontraremos ninguém parecido com o que fomos.

Não parece, mas tenho certeza,
Que ninguém deu o que eu lhe dei...
Amor.

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