Você
sempre soube que eu sabia
Dos
seus amores volúveis e passageiros
Eu
fingia que não sabia...
Contento-me
com as sobras
Sustentam
o meu previsível dia
No
suave compasso dos meus fios brancos.
Fabrico
a flor perdida na saudade
O
implorar para que você não se esqueça de nós.
Consigo
ficar sem o seu corpo, mas
Não
consigo ficar sem suas lembranças.
Ouço
dizer que você está por perto
Meu
pensamento, assim como o tempo, voa...
Penso,
digo e repito que o amor fere demais,
Mas
ainda não conseguiu matar o que sinto.
É
um passado sempre presente, parece eterno
Não
há arrependimento nos meus erros parecidos
Não
encontraremos ninguém parecido com o que fomos.
Não
parece, mas tenho certeza,
Que
ninguém deu o que eu lhe dei...
Amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário