Nas centenas
de vozes e de vezes
Das
guerras marcadas na alma
Sinto
a mesma tristeza que paralisa
É a
dura rotina de privações
Nos
antigos apetrechos da angústia
O
silêncio do mesmo preparo de amar.
Num
tempo qualquer
Exumado
de mim mesmo
Lembro-me
dos beijos que mortificam
Assombro
diante do encantamento
E
apenas um beijo aguarda o desfecho
Na
peregrinação dos sentimentos
Estoque
inesgotável de fantasia.
No ser
que repousa no Nada
Bóiam
dores na passagem deixada no corpo
Maldita
dor do amor e do desamor
No meu
lugar cativo: Solidão
E sem
nenhuma garantia do amanhã
Vivo a
maquiar um não esquecer
Escondido
na lascívia.
Com
olhos emprestados pelos débeis
Alimento
um amor fragmentado em tentos
Um
amar de pouco tempero
Facilito
o seu corpo e complico a minha alma
Pois
nem tudo que é permitido é cumprido
E nem
todos os erros são para aprender.
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