Há tempos não tenho uma
tranquilidade catártica
Só tenho uma dor muda a
desnudar meus espinhos internos.
Há tempos não tenho
liberdade no meu caos
Só tenho uma tola
inquietude que angustia demais.
Há tempos a saudade escorre pelos meus olhos
Só tenho a impotência patética para enfrentar
minha própria solidão.
Há tempos
não sinto o toque penetrante de sua presença
Só tenho uma alucinação excêntrica a perfurar
meus sentimentos.
Há tempos meu pensamento
não desvanece no sensível
Só tenho a dor, o
frágil, a falta e o excesso.
Há tempos não sinto o
aroma das boas lembranças
Só tenho um amor vencido
e nunca esquecido.
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