sexta-feira, 25 de junho de 2010

TEMPO DE POLITICA - Memória dos Escritores de Anápolis

Num sempre tempo de crise econômica
E convulsões sociais
Entre as mãos de ninguém
Falta um lugar social e político
No território ‘‘glocal’’.
Contaminados pelo vírus financeiro
Vivemos a crise de humanidade
Numa mediocridade confortável
Uma crise que inspira, respira,
Transpira e aspira preocupação.
E na contenda dos incapazes, o colapso:
Encaramos como normalidade a paralisia da ética.
Não há os dentes de cordialidade:
Direitos e deveres para todos.
Só há o cofre de mistério e ministério
Só há o comodismo no marasmo do sempre igual
Prisão maior criada por nós mesmos.
É o porre financeiro
O consumismo irresponsável irracional
Severidade expressa na miséria maciça...
Traços de perversão e sordidez que animam
A violência demente da política predatória
E essa doença torna-se pandemia
Que acata e ataca o ser...
A sordidez e a morte cochilam em nós.
Emerge a crítica ácida
Grave grito na consciência cidadã
É o existente, o resto é falácia.
É o interceptar e o esmagar da impotência
É a democratização de oportunidades
O aço expresso em verbo: honestizar.

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