terça-feira, 15 de janeiro de 2013
FUGIR DE CASA
Na eterna criança que Sou
Nenhuma nuvem borra a pintura da minha imaginação
Vivo a aprontar verdadeiras Artes...
Chupar os dedos durante as refeições em família
Andar equilibrando sobre o meio fio
Lambuzar o nariz com maçãs do amor
Imaginar animais flutuantes e pequeninos
Estourar bola de chiclete até melecar o rosto
Ser como miss Brasil e/ou lutar como herói dos desenhos
Divertir com bonecas, futebol e games
Divertir também com as pedrinhas no rio e as folhas das árvores
Esconder embaixo da coberta e deixar os pés de fora
Rapar o fundo da panela de arroz
Cair da escada e arranhar o traseiro
Comer jabuticaba e roer o caroço
Subir na mangueira para levar as frutas
Deitar na grama e olhar a natureza
Tomar banho gelado na cachoeira
Beijar os beijos dos meus pais e avós
Brincar de ler e escrever na escola
Abraçar meus amigos e professores
Criar personagens e jogos no computador
Laçar o pensamento dos outros e pensar também
Babar suavemente as palavras de amor aprendidas
Viver e amar as pessoas de verdade na minha vida
Agradecer a Deus pela beleza do céu,
Pelo brilho do mar, pela delícia do ar,
Pela mãe Terra e pelas estrelas...
Ser tão feliz a ponto de esquecer de retirar o espinho da dor!
E numa inocência típica infantil
Fugir de casa para sempre e …
Voltar na mesma hora!
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