domingo, 13 de março de 2011

Alquimia das Letras - Agonia da Magia: Insensatez Humana

O dia secreto agonizou, o Sol sobrenatural morreu.
É o enlace noturno da noite insana e interminável
Profundo e imerso no monólogo da razão...

Necessitamos beber com as almas:
Transcendência e contemplação.

E no espírito de arraigar na memória do tempo
Remexemos no caldeirão do passado: experiência adquirida
Emaranhamos as ideias da fantasia: outrora, outra hora na aurora
É a alquimia de rir o riso sempre desejado e muito proibido.

Invocamos o passado extraordinário da vara de condão
Revivemos o tempo vivido e aprisionado na memória infantil
Percebemos o mistério que escapa entre um passo e outro do mundo adulto
Feitiço sóbrio e sério: desencanto, descrença e insensatez.

Insistimos que a magia faz morada em todos
Reparamos o oculto, a imaginação e o fantástico
Lembramos que o admirável da credulidade acontece em nós:
Perenidade das tradições e perpetuação das culturas.

Abominamos as guerras insanas da racionalidade exacerbada
Instauramos uma fome maravilhosa a rondar nossa identidade:
São histórias e lendas numa emoção mágica da eternidade
A realizar o maior dos desejos:
Encantar a humanidade desencantada.

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