Rebento Luzitano
Sou descendente do épico e do lírico Camoniano,
Peregrino da Ilíada e da Odisséia,
E nos Mares conquistados sou vassalo Lusitano
Sou um trovador da poesia arrebatada
Que entrelaça realidade e ficção.
Sou gênese de Vasco da Gama, reinvenção épica,
Canto na minha rebenta poesia a glória de Portugal
Interpreto mais um tipo Vicentino que diverte e moraliza
Vivencio o desconcerto do mundo em Camões
Proclamo o Doce Amor de Deus de Anchieta
Transfiguro a alma em Fernando Pessoa.
No telescópio cultural da Humanidade vejo o Belo
Nas paredes da Caverna da Arte e Literatura Portuguesa
Num pacto simbolista de sons, imagens e sentidos
Que ilude, provoca, reflete e descortina o prazer.
Paradoxal e conceptista, Vieiramente admiro
A oratória emocionada e lúcida do Povo Português
Que num Locus Amoenus, ensina o Carpe Diem
Num sermão de Identidade e democratização cultural.
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